Adaptação de consistência

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Adaptação de consistência

As pessoas com disfagia podem sentir insegurança durante a refeição, pois têm medo de se engasgar, o que faz com que diminuam a ingestão de alimentos e bebidas. A malnutrição, que se desenvolve pela diminuição da ingestão alimentar, afeta negativamente o estado de saúde da pessoa e a progressão da doença.

A adaptação da consistência dos alimentos e bebidas é de vital importância para as pessoas com disfagia pois ajuda a garantir uma deglutição segura e eficaz, reduzindo o risco de:

  • Pneumonia de aspiração
  • Malnutrição
  • Desidratação

A modificação da consistência dos alimentos e bebidas provoca uma importante melhoria dos parâmetros de segurança e eficácia.

Tão importante como a consistência é a adaptação do volume a ingerir em cada “colherada” ou “porção”, de modo a assegurar o controlo do bolo alimentar por parte das pessoas com disfagia.

É imprescindível cumprir e adaptar a sua alimentação à consistência e volume prescrito pelo seu profissional de saúde.

Tipos de consistência

Para tratar a disfagia é importante conhecer as diferentes consistências dos alimentos sólidos e líquidos.

Iremos mostrar-lhe aqui formas simples de diferenciar as diferentes consistências, bem como os alimentos com maior risco, para que possa adaptar da melhor maneira a alimentação das pessoas com disfagia.

Alimentos líquidos

Características

Tem consistência similar à da água

Exemplos

· Água, caldos, infusões, café

Características

Pode ser bebido por uma palhinha

Pode ser bebido numa taça

Ao decantar o líquido espessado, este cai formando um fio fino

Exemplos

· Sumo de pêssego, tomate, iogurte líquido

Características

Não se pode beber com palhinha

Pode ser bebido numa taça ou com colher

Ao decantar o líquido espessado, este cai formando espessas gotas

Ao colocá-lo numa colher não mantém a forma

Exemplos

· Iogurte batido

Características

Não se pode beber

Só se pode tomar com colher

Ao decantar o líquido espessado, este cai em blocos

Mantém a forma ao colocá-lo numa colher

Exemplos

· Pudim flan, iogurte

Alimentos sólidos

Características

Puré homogéneo, coeso, sem grumos.

Não exige mastigação.

Recomendamos adicionar um espessante para manter a consistência e coesão

Exemplos

· Puré de batata e legumes variados com frango, peixe, carne ou ovo.

· Leite com farinha de cereais.

· Frutas trituradas com bolachas.

· Pudim flan, iogurte.

Características

Requerem uma mastigação mínima e podem ser facilmente fracionados com um garfo.

Inclui alimentos que formam bolo com facilidade.

Os mais secos devem ser servidos com um molho.

Recomendamos adicionar um espessante para manter a consistência e coesão

Exemplos

· Esparguete muito cozido.

· Filetes de peixe sem espinhas.

· Migas de pão com tomate e azeite.

· Fiambre cortado muito fino.

· Queijo fresco.

· Maçã fervida.

Características

Alimentos brandos e húmidos que se podem partir com um garfo.

Os alimentos mais secos devem ser cozinhados ou servidos com molhos espessos.

Devem ser evitados alimentos com risco elevado de engasgamento.

Exemplos

· Hambúrguer de vitela com molho de tomate.

· Migas de pão.

· Fruta madura.

· Tortilha.

· Batata cozida.

Características

Qualquer tipo de alimento e consistência.

Exemplos

· Inclui os alimentos com alto risco de engasgamento.

(*) A consistência em puré pode ser preparada em qualquer uma das três consistências: néctar, mel ou pudim.

Tipos de volumes

Volume Alto

Alimentação com colher de sopa.

Volume Médio

Alimentação com colher de sobremesa.

Volume Baixo

Alimentação com colher de café.

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